Uma decisão polêmica movimentou as areias da Zona Sul nesta semana. O tradicional Posto 6 de Copacabana, um dos pontos mais frequentados por cariocas e turistas, anunciou que cobrará uma taxa adicional de 50% em todas as atividades e consumos feitos por turistas dos Estados Unidos.
A medida, segundo representantes do quiosque e comerciantes locais, seria uma resposta simbólica às recentes declarações do governo americano, que têm sido vistas como hostis ao Brasil, especialmente após o presidente Donald Trump criticar publicamente o sistema Pix e práticas comerciais brasileiras.
A decisão pegou muitos de surpresa. De acordo com os responsáveis pelo Posto 6, o objetivo é “chamar atenção para o desrespeito com o Brasil e valorizar o consumidor nacional”. A cobrança será aplicada em produtos como bebidas, petiscos, aluguel de cadeiras, guarda-sóis e passeios oferecidos por parceiros do ponto turístico.
A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, internautas se dividiram: alguns aplaudiram a iniciativa como um ato de soberania nacional, enquanto outros criticaram a decisão, afirmando que isso pode prejudicar o turismo e gerar tensão diplomática.
O Consulado dos EUA no Rio ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas fontes informaram que estão “acompanhando com atenção” a situação.
Especialistas do setor de turismo alertam que, apesar do gesto simbólico, ações como essa podem afastar visitantes estrangeiros, afetando diretamente a economia da cidade — especialmente em bairros como Copacabana, que dependem fortemente do turismo internacional.
Enquanto isso, o Posto 6 segue firme em sua decisão, deixando claro que a medida tem efeito imediato.