Na manhã desta terça-feira, 8 de julho de 2025, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou uma grande operação contra uma organização criminosa ligada ao Comando Vermelho (CV), que atuava de forma violenta na Zona Oeste da capital fluminense. O grupo é suspeito de extorquir moradores e comerciantes, além de estar envolvido em uma disputa territorial com milicianos para ampliar sua influência em diversas comunidades da região.
Com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos, o principal objetivo da ação é desarticular a estrutura armada e organizada da facção, que vem crescendo de forma preocupante em bairros e comunidades como Barbante ( Campo Grande) Catiri, Vila Kennedy, Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba.
As investigações apontam que o grupo é comandado por um ex-miliciano cooptado pelo Comando Vermelho — figura identificada em investigações anteriores como Rodney Lima de Freitas, conhecido como “RD”. Embora a cobertura mais recente não mencione diretamente seu nome, as características descritas batem com o histórico de RD, que já foi apontado como líder de uma célula do CV na Zona Oeste.
O criminoso também estaria envolvido na morte do policial civil João Pedro Marquini, além de participar de conflitos armados por território com grupos paramilitares. Essa migração de antigos milicianos para o tráfico organizado tem sido motivo de preocupação crescente entre as autoridades de segurança, já que mescla o poder bélico do tráfico com o sistema de controle e extorsão típico da milícia.
🔍 Resumo da Operação:
- ✅ Data: 08/07/2025
- 🔫 Alvo: Organização criminosa armada do CV na Zona Oeste
- ⚠️ Líder: Ex-miliciano identificado como “RD”, ligado a homicídios e conflitos territoriais
- 📍 Áreas afetadas: Barbante, Catiri, Vila Kennedy, Campo Grande, Santa Cruz, Guaratiba
A Polícia Civil informou que a ação desta terça é parte de um plano mais amplo de combate à expansão do tráfico sobre áreas anteriormente dominadas por milícias. O avanço do Comando Vermelho tem causado clima de terror e instabilidade nas comunidades, onde moradores e comerciantes sofrem com extorsões, ameaças e violência constante.
As investigações continuam, e novas prisões não estão descartadas. A operação é mais um reflexo da guerra silenciosa pelo domínio da Zona Oeste, onde a linha entre tráfico e milícia se torna cada vez mais turva.
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