A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma importante ofensiva contra o crime organizado na Zona Oeste da capital. Quatro milicianos fortemente armados foram presos neste fim de semana na comunidade Dois Irmãos, em Curicica. Entre os detidos está o segundo homem na hierarquia da facção criminosa que atua na região, o que representa um duro golpe contra o grupo paramilitar.
🔫 Forte arsenal apreendido
Durante a operação, os agentes apreenderam quatro fuzis, diversos carregadores, munições de grosso calibre e rádios transmissores utilizados para comunicação entre os criminosos. Segundo as investigações, os milicianos haviam participado de um comboio armado que circulou pela região neste fim de semana, com o objetivo de intimidar rivais e reafirmar domínio sobre áreas disputadas.
📍 Disputa territorial em foco
Curicica, assim como outras comunidades da Zona Oeste, tem sido palco de intensas disputas territoriais entre milícias e outras facções criminosas. O grupo preso está diretamente envolvido em conflitos por controle de áreas lucrativas, onde exploram atividades ilegais como extorsão, venda clandestina de serviços (internet, TV a cabo e gás), além do controle de transporte alternativo.
👮♂️ Operação integrada
A ação foi conduzida por agentes da 14ª DP (Leblon) e da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), com o apoio de equipes da Core — unidade de elite da Polícia Civil — e da 10ª DP (Botafogo). As investigações vinham sendo realizadas de forma sigilosa, e a ofensiva foi desencadeada após a identificação dos milicianos que participaram do comboio armado, o que permitiu a localização e captura do grupo.
🔍 Impacto estratégico
A prisão do segundo na linha de comando da milícia pode desestruturar temporariamente a facção, dificultando suas operações e enfraquecendo seu poder de articulação. Segundo fontes da Polícia Civil, novas diligências devem ocorrer nos próximos dias, visando capturar outros integrantes da cúpula miliciana que ainda atuam na região.
A população local, há anos refém da presença de grupos armados, espera que a ação marque o início de uma retomada da paz e da liberdade, com o avanço do Estado sobre áreas controladas pelo crime. As investigações seguem em andamento e novas prisões não estão descartadas.