A morte de Nego, o cachorro da ex-presidente Dilma Rousseff, virou caso de polícia. Em 2016, em função de uma doença crônica, o labrador foi eutanasiado. Após alegar ter recebido denúncias de que o animal sofria maus-tratos, o presidente da Frente de Proteção aos Direitos dos Animais na Câmara, deputado Ricardo Izar (PP-SP), decidiu cobrar explicações da petista.
Na terça-feira (7/11), o parlamentar foi chamado para depor na Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema). Ele afirmou que, na época do impeachment, recebeu diversos relatos de que Nego estava praticamente sem cuidados
Izar teria cobrado explicações do Palácio do Planalto para obter uma resposta, mas não foi atendido. Resolveu, então, registrar a denúncia na Procuradoria-Geral da República (PGR). Como Dilma teve seu mandato impedido, a solicitação foi encaminhada para a Justiça Federal de Brasília, que ordenou a investigação.
De acordo com o chefe da Dema, delegado Vitor de Mello Duarte, as investigações preliminares apontam que Nego ficou aos cuidados de alguém que trabalhava com Dilma, no Palácio do Planalto. “Alguém da guarda presidencial ficou responsável pelo animal quando ela se mudou para Curitiba”, disse o delegado.