A Polícia Militar do Rio negou, na manhã desta quarta-feira (30), que o tráfico de drogas tenha assumido o controle das estações do BRT entre Cesarão 1 e Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.
“A depredação é constante, é uma área pouco segura, mas não há ocupação das estações do BRT pelo tráfico de drogas”, garantiu o major Ivan Blaz, porta-voz da PM.
Durante entrevista coletiva, nesta terça (29), o secretário da Casa Civil do município, Paulo Messina, afirmou que o tráfico de drogas havia assumido o controle das estações.
|
Segundo Messina, após a falta de combustíveis provocada pela greve de caminhoneiros, o BRT não consegue voltar a circular normalmente por problemas de segurança. O secretário afirmou que as estações viraram “quiosques do tráfico de drogas”.
Ainda de acordo com o secretário, as Forças de Segurança foram acionadas. “As estações viraram grandes lojas do tráfico de drogas, e o poder público perdeu o controle. O tráfico está ameaçando funcionários do BRT, está impossível operar”, afirmou Messina, ressaltando que uma operação seria realizada no local.
No entanto, de acordo com a PM, não é necessário fazer uma vistoria porque as autoridades da área de segurança estão diariamente no local. “Inclusive, essa madrugada a gente esteve lá e fez uma prisão de um dependente de droga roubando material metálico da estação”, disse o major.
Ainda de acordo com Blaz, as estações ficam entre duas comunidades que sofrem influência de facções criminosas rivais. “Quem ficar ali no meio do caminho vai ser alvo de disparo da quadrilha do outro lado. A Polícia Militar, juntamente com a população, fica no meio desse fogo cruzado, garantindo, minimamente, a segurança daquela região. O BRT tem todas as condições de trafegar. Logicamente, lembrando, que a Polícia Militar já dá suporte operacional ao BRT por toda a malha viária”, destacou o porta-voz da corporação.