Novos rumos na morte da modelo Caroline Bittencourt. A Polícia Civil do Estado de São Paulo pode indiciar seu marido, empresário Jorge Sestini, pelo acidente que ocasionou a morte da modelo, ocorrido no dia 28 de abril, em Ilhabela, Litoral Norte de São Paulo.
O barco em que estavam foi atingido por uma tempestade, que a jogou no mar fazendo com que a modelo caísse no mar. Informações iniciais dão conta de que Sestini deve responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), por conta de ter assumido o risco de embarcar, mesmo após ser alertado pelos responsáveis pelo barco sobre o perigo de navegar nas condições, naquele momento bastante adversas.
Segundo consta no registro da polícia, ele não só embarcou contrariando os avisos de tempestade, como não se preocupou em colocar os coletes salva-vidas em Caroline, o que, teoricamente, poderia ter salvo a vida da modelo.
A informação foi dada no Cidade Alerta, da Record TV. Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), o caso segue sendo investigado pelo 1º DP de São Sebastião. A pasta disse que a polícia segue ouvindo testemunhas para esclarecer todas as circunstâncias.
A pasta afirmou ainda que o inquérito policial instaurado deve ser enviado para a Justiça, após as devidas apurações sobre o caso, com o indiciamento do condutor da embarcação.
A modelo ficou desaparecida por 24 horas e o corpo dela foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros, no dia 29 de abril, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
A modelo havia embarcado juntamente com o marido e dois cachorros. O empresário ainda teria nadado por duas horas para tentar salvar a modelo.