O Policial Militar Janitom Celso Rosa Amorim foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato brutal da namorada, a cirurgiã-dentista Mayara Pereira de Oliveira. O crime aconteceu em 2020, no município de Valença, localizado no Sul do estado do Rio de Janeiro.
Na ocasião, Mayara foi feita refém pelo então namorado no estacionamento de uma faculdade. O local, que deveria ser um espaço de segurança e aprendizado, tornou-se palco de uma tragédia. Durante o sequestro, o policial, armado, manteve a jovem sob ameaça e, em um ato cruel, disparou contra ela, ceifando sua vida de forma brutal.
O caso gerou grande repercussão e comoção na cidade e no estado, levantando debates sobre a violência contra a mulher e o uso inadequado da farda para cometer crimes. Familiares e amigos da vítima clamaram por justiça desde o primeiro momento, mobilizando a sociedade para que o caso não fosse esquecido.
A condenação de Janitom Celso Rosa Amorim a 30 anos de reclusão representa uma resposta da Justiça à gravidade do crime. O julgamento considerou as provas apresentadas e a premeditação do assassinato, resultando em uma pena severa para o ex-policial.
A decisão judicial é vista como um passo importante no combate à impunidade, especialmente em casos de feminicídio cometidos por agentes de segurança. Organizações de defesa dos direitos das mulheres reforçam a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir crimes desse tipo e garantir maior proteção às vítimas de violência doméstica.
Mayara Pereira de Oliveira, jovem cirurgiã-dentista com um futuro promissor, teve sua vida interrompida de forma trágica, mas sua história ecoa na luta por justiça e por um mundo onde mulheres não precisem temer aqueles que deveriam protegê-las. Seu nome se torna um símbolo da luta contra a violência de gênero, e sua família segue em busca de conscientização para que casos como esse não se repitam.



