Na tarde deste sábado (22) um policial militar lotado na Diretoria-Geral de Pessoal (DGP) foi brutalmente executado ao entrar por engano na comunidade Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, Zona Norte do Rio de Janeiro. O agente seguia as instruções do aplicativo de navegação Waze enquanto buscava sua filha quando, ao adentrar a área dominada pelo tráfico, foi reconhecido e metralhado por criminosos.
Segundo relatos, assim que perceberam que se tratava de um policial, os traficantes locais não hesitaram em disparar contra o veículo da vítima. Sem chances de reação, o militar foi atingido por diversos tiros e morreu no local. Após o crime, os criminosos roubaram a arma e o celular do agente, deixando seu corpo na via.
O crime evidencia mais uma vez os perigos enfrentados por policiais fora de serviço e a ousadia das facções criminosas que controlam comunidades inteiras na cidade. O assassinato gerou revolta entre colegas de farda e moradores da região, que lamentam a insegurança e a violência desenfreada.
Equipes da Polícia Militar foram acionadas e se mobilizaram para resgatar o corpo do policial e realizar buscas pelos responsáveis. O policiamento foi reforçado na região, e há relatos de tensão entre agentes e criminosos. Ainda não há informações sobre prisões.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações para identificar e capturar os responsáveis pelo crime. Imagens de câmeras de segurança da região podem ajudar na elucidação do caso. Além disso, a polícia pretende analisar o trajeto feito pelo agente antes de ser executado para entender como ele foi parar na comunidade.
A morte do policial reacende o debate sobre a segurança no Rio de Janeiro e o domínio territorial do tráfico de drogas em diversas áreas. Para muitos, o episódio demonstra a necessidade de medidas mais eficazes para combater o poder das facções criminosas e garantir a segurança de agentes da lei e da população.
A identidade da vítima ainda não foi divulgada oficialmente. Familiares e amigos estão em choque com a brutalidade do crime e aguardam a liberação do corpo para o sepultamento.
O caso segue em investigação, e a Polícia Militar promete não medir esforços para localizar e prender os responsáveis por mais essa barbárie.