Um crime brutal chocou os moradores de Magé e Santo Aleixo na noite desta segunda-feira (16). O cabo da Polícia Militar Alisson Sturião foi executado com mais de 20 tiros de fuzil na estrada que liga o 1º Distrito de Magé ao distrito de Santo Aleixo, nas proximidades do restaurante Parada Mineira.
De acordo com informações preliminares, o policial foi surpreendido por criminosos armados, que abriram fogo e fugiram rapidamente do local. Equipes do 34º BPM (Magé) e da Delegacia de Homicídios foram acionadas para realizar a perícia e dar início às investigações.
Crime planejado e execução brutal
As primeiras informações sugerem que o ataque foi premeditado. Segundo testemunhas que preferiram não se identificar, o ataque foi rápido e impiedoso. Alisson Sturião, que estava fora de serviço no momento da emboscada, foi atingido por uma sequência de disparos de fuzil — um armamento de alto poder letal.
Ainda não há informações sobre a motivação do assassinato, tampouco sobre os responsáveis pelo crime. A Polícia Militar iniciou diligências na tentativa de identificar os criminosos e entender as circunstâncias que levaram à execução. A área foi isolada para a realização da perícia, que deve fornecer pistas importantes para o avanço das investigações.
Onda de violência preocupa a população
O assassinato do cabo Alisson Sturião reacende a preocupação com a violência que atinge Magé e seus distritos. Nos últimos meses, moradores têm relatado um aumento no número de crimes violentos na região, como assaltos, tiroteios e disputas entre facções criminosas.
A vulnerabilidade dos agentes de segurança fora de serviço também entra em pauta. Muitos policiais têm sido alvos de ataques quando estão em seus momentos de folga, o que reforça a gravidade da situação de violência enfrentada no estado do Rio de Janeiro.
A execução de Alisson, especialmente com tamanha brutalidade, levanta questionamentos sobre a atuação do crime organizado e os riscos enfrentados diariamente pelos profissionais de segurança pública.
Investigação em andamento
As autoridades ainda trabalham para reunir detalhes que possam elucidar o caso. Até o momento, o 34º BPM não divulgou informações adicionais, e a assessoria de comunicação não foi encontrada para comentar o ocorrido.
O que se sabe é que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está à frente do caso e já iniciou o processo de coleta de informações. Peritos estão analisando a cena do crime em busca de cápsulas, marcas de disparos e outros elementos que possam ajudar a identificar os autores do ataque.
A Polícia Civil também deve solicitar imagens de câmeras de segurança localizadas nos arredores da estrada entre Magé e Santo Aleixo. A expectativa é que as gravações possam fornecer pistas importantes sobre a rota de fuga dos criminosos.
Revolta e comoção entre moradores
A brutalidade do assassinato causou grande comoção entre os moradores da região. “Não dá para entender como alguém é executado dessa forma. A estrada é movimentada, e isso nos deixa ainda mais assustados com a falta de segurança”, disse um comerciante local, que preferiu não se identificar.
Nas redes sociais, familiares, amigos e colegas de farda do cabo Alisson Sturião expressaram revolta e tristeza com a notícia. Mensagens de solidariedade e pedidos de justiça circulam entre os comentários, evidenciando a perda irreparável para a família e para a corporação.
Segurança pública em alerta
O caso do cabo Alisson Sturião reforça o desafio enfrentado pelo estado do Rio de Janeiro no combate à violência. A execução do policial também liga um alerta sobre a proteção oferecida aos agentes de segurança, que frequentemente se tornam alvos de criminosos, seja por represália ou disputa de território.
Em nota breve, representantes de associações de policiais lamentaram o ocorrido e cobraram das autoridades mais rigor e rapidez nas investigações. “A morte de um policial atinge não apenas sua família, mas toda a sociedade. Precisamos de justiça e respostas”, declarou um porta-voz da associação.
O avanço das investigações
A Polícia Civil deve convocar testemunhas para prestar depoimentos nos próximos dias. Informações anônimas também podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia, através do número 2253-1177.
Enquanto a busca por respostas avança, a população de Magé e Santo Aleixo permanece em luto e em alerta diante da escalada de violência que assola a região.
A reportagem continuará acompanhando o caso e trará atualizações assim que novas informações forem divulgadas pelas autoridades.