O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, lançou nesta quarta-feira, dia 17/1, o Disque-Remédio, serviço que vai auxiliar a população em caso de falta de algum medicamento nas unidades de saúde do município. O paciente que procurar um posto médico, clínica da família ou hospital e não encontrar o remédio receitado poderá ligar para o telefone 2599-4760. O sistema vai agilizar a reposição do estoque no local relatado pela pessoa.
– Se não tiver remédios para distúrbios mentais, esquizofrenia, ou mesmo um simples remédio para dor, diabetes ou pressão alta, peço que entrem em contato conosco para relatar a situação. Por favor, o nosso número é 2599-4760. Foi num hospital, numa clínica da família ou num posto médico e não tem algum remédio específico que esteja precisando é só ligar para esse telefone – explicou o prefeito, que nesta quarta visitou a Central de Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico-Cirúrgicos da Secretaria Municipal de Saúde, em Jacarepaguá.
Crivella verificou o estoque de remédios e insumos, comprados no fim do ano passado após a Prefeitura liberar R$ 100 milhões para este fim. De acordo com a programação da Central, nesta quarta seriam distribuídos 8,6 milhões de itens, entre insumos e medicamentos, para as unidades de saúde, com destaques para as Áreas de Planejamento (AP) 5.1, que abrange a região de Bangu, Realengo e adjacências, e AP 5.2, que compreende os bairros de Campo Grande, Guaratiba e adjacências.
– Essa é uma boa oportunidade para tranquilizar a população e dizer que temos remédios. Aqui, nessa quantidade enorme de caixas, temos 190 milhões de doses de todos os remédios. A Prefeitura está tomando conta da saúde. Tem remédio para todo mundo que procurar nossas unidades destacou Crivella.
Somente nesse ano, até o dia 15 de janeiro, mais de 57 milhões de itens já saíram da Central de Abastecimento para as unidades de urgência e emergência (hospitais, UPAs e CERs), centros de atenção psicossocial, hospitais especializados, unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e policlínicas. Esse montante de medicamentos corresponde a doses em apresentação de comprimidos, cápsulas, ampolas e frascos. O prefeito ressaltou que, mesmo em um ano de crise financeira, houve um aumento de 6% no número de cirurgias, que passou de 80 mil em 2016 para 85 mil no ano passado. O mesmo percentual de crescimento se deu nas internações, que saltaram de 143 mil para 150 mil.
– Ano passado, tivemos uma crise sem precedentes no Rio de Janeiro. Caiu a arrecadação, o governo federal repassou R$ 2 bilhões a menos e as Olimpíadas deixaram uma dívida de R$ 10 bilhões. Mesmo com toda essa crise, fizemos mais cirurgias que no ano anterior – disse o prefeito.
Crivella aproveitou a oportunidade para fazer um alerta à população em relação à febre amarela. O prefeito afirmou que não há razão para uma corrida aos postos de saúde porque a Central de Medicamentos está com uma boa quantidade de doses da vacina contra a doença.
– Temos em nosso estoque meio milhão de doses. Elas estão sendo distribuídas para todos os nossos postos de saúde para vacinar a população. Agora eu queria lembrar uma coisa. Nós tivemos nesses últimos dias diversos macacos assassinados. Não façam isso. O macaco funciona como um sentinela. Quando ele morre espontaneamente, a gente vai verificar se ele está com o vírus da febre amarela. Aí, nós já vamos vacinar toda a população no local. Não tivemos isso ano passado, não vamos ter esse ano. Portanto, o macaco não transmite a doença, quem transmite é o mosquito. Então, peço à população que não cometa essa maldade contra os macacos nas nossas florestas.
Além das doses da vacina contra a febre amarela, as unidades de saúde receberam mais de 1,8 milhão de comprimidos e frascos dos analgésicos dipirona e paracetamol. A rede também foi abastecida com a chegada dos remédios para tratamento de diabetes e hipertensão dos pacientes que realizam o acompanhamento nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde). Ao todo, foram recebidos mais de 3,4 milhões para tratamento de diabetes e 9,2 milhões de comprimidos para hipertensão.
FONTE: SITE DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO