Atenção, mulher! Quer pintar ou edificar a própria casa? Tem ambição de se tornar profissional na área de construção, manutenção e reforma? O projeto Mão na Massa, Mulheres na Construção Civil, está abrindo 60 vagas para o curso, gratuito, de formação para pedreiras e pintoras.
As inscrições acontecem a partir desta segunda-feira (3) e vão até quarta-feira (5), bem no início deste mês de fevereiro. O local de inscrição e entrevista é a sede da Faetec de Itaboraí (
Av. Antônio Gomes, 1260, Ampliação) e o horário, de 8h ao meio-dia.
A prioridade será dada a mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social. Podem se inscrever as que possuam baixa renda, com idades entre 18 a 45 anos, e que tenham no mínimo o 5º ano do Ensino Fundamental. O projeto é realizado pelo Instituto Maria Imaculada, com patrocínio da Petrobras.
Ao todo, são cinco meses de aulas teóricas ministradas por engenheira e técnica de edificações. Além da entrega de certificado ao final do curso, os três últimos meses são cobertos com bolsa-auxílio. As participantes recebem vestuário profissional e equipamento de proteção individual, lanche, vale-transporte e kit de ferramentas.
Projeto formou 1.200 mulheres que atuam como eletricistas, pedreiras, carpinteiras de obra e pintoras
O Projeto Mão na Massa foi idealizado pela engenheira civil Deise Gravina, que sempre esteve envolvida em obras sociais. Logo cedo Deise percebeu que a Construção Civil poderia ser um caminho para profissionalizar mulheres especialmente de baixa renda e que estivessem em condição vulnerável.
Em 2007, foi criada a primeira turma e, em 2018, o projeto abriu sua 15ª edição. Pioneiro no país, o Mão na Massa formou 1.200 mulheres que atuam como eletricistas, pedreiras, carpinteiras de obra e pintoras. Até 2020, mais 240 mulheres serão profissionalizadas.
Pesquisa aponta demanda para profissionalização no setor
Numa pesquisa realizada em 2016, com 216 mulheres na Comunidade Dois de Maio, que faz parte do complexo de favelas do Jacarezinho, apontou que não havia demanda para ocupações como manicure e cabeleireira, normalmente oferecidas por projetos sociais onde moravam, e várias delas disseram já realizar obras e buscavam uma especialização.
Toda a metodologia do projeto foi elaborada a partir da expectativa das mulheres e das necessidades do mercado e vem sendo replicada em iniciativas por todo o Brasil.
Muitas das mulheres formadas pelo Projeto Mão na Massa hoje trabalham em empresas do setor, integram cooperativas ou são micro-empreendedoras individuais.
SERVIÇO:
Mão na Massa – Mulheres na Construção Civil: formação como pedreira e pintora
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Fonte: eurio