A Rede Globo está prestes a alcançar um faturamento histórico com a exibição do episódio mais aguardado da reprise de “Vale Tudo”, novela clássica de Gilberto Braga: o capítulo da morte de Odete Roitman. Estimativas apontam que a emissora deve faturar cerca de R$ 200 milhões apenas com publicidades veiculadas nos intervalos da transmissão, marcada para a noite desta terça-feira (7).
O valor astronômico se deve à enorme expectativa gerada em torno da reprise do episódio, considerado um dos momentos mais icônicos da teledramaturgia brasileira. A morte de Odete Roitman — interpretada magistralmente por Beatriz Segall — mobilizou o país em 1989 e, mais de três décadas depois, segue despertando a curiosidade de novas gerações e a nostalgia de quem viveu o fenômeno original.
Segundo fontes do mercado publicitário, os espaços comerciais no horário nobre desta terça foram vendidos a preços recordes, superando inclusive valores praticados em finais de novelas inéditas e jogos decisivos de futebol. Marcas de grande porte, de segmentos como tecnologia, bancos, alimentos e cosméticos, disputaram segundos de exibição nos intervalos do episódio histórico.
“É um fenômeno midiático e cultural. A novela virou trending topic antes mesmo do capítulo ir ao ar. O interesse do público é altíssimo e isso reflete diretamente no valor dos anúncios”, explicou um especialista em mídia televisiva.
Além das inserções tradicionais na TV, a Globo também preparou uma estratégia digital robusta, ampliando o alcance nas plataformas de streaming e redes sociais. O Globoplay, que exibe a reprise simultaneamente, registrou um aumento expressivo nas assinaturas desde o anúncio da reexibição do capítulo.
O sucesso financeiro e de audiência reforça o poder duradouro da teledramaturgia brasileira e o legado de “Vale Tudo”, considerada uma das maiores produções da história da televisão.
📺 Curiosidade: Em 1989, quando o episódio foi exibido pela primeira vez, mais de 60 milhões de brasileiros pararam para descobrir quem matou Odete Roitman — um marco absoluto da TV nacional que, 36 anos depois, continua rendendo milhões e emoção ao público.