O Rio Paraíba do Sul e uma estrada de terra separam a casa de Isadora Maria de Jesus de uma barragem com 204 mil metros cúbicos de rejeitos de mineração, na divisa entre Quatis e Barra Mansa, no Sul Fluminense. Apesar de viver diante do perigo, ela não imaginava que o paredão gramado que vê de seu quintal era uma contenção para o material. Trata-se de uma construção que, guardadas as proporções, se parece com as que estouraram em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.
Só no Rio de Janeiro, segundo relatórios de órgãos federais, há pelo menos sete barragens, que armazenam água ou restos de mineração, com alto dano potencial associado (DPA). Ou seja, podem causar mortes e grandes impactos sociais, econômicos e ambientais em caso de rompimento ou vazamento. As más condições de conservação fazem com que três sejam avaliadas como de alto risco (CRI) para acidentes.
Leia, na íntegra, a matéria exclusiva para assinantes
