Durante uma entrevista, o Baixinho foi questionado pelo amigo e técnico Jorginho e o ídolo do Vasco não ficou em cima do muro
São Paulo – Romário foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. Após encerrar sua carreira nos gramados do Brasil e do mundo a fora, o Baixinho então decidiu seguir carreira política em 2010, onde desde então foi deputado federal e hoje atua como senador. E sobre ser presidente da República? o ex-jogador afirma que não é um sonho, porém não descarta a possiblidade.
Em entrevista ao quadro ‘Resenha’ da ESPN, Romário foi questionado pelo amigo e técnico Jorginho se ele teria a pretenção de se tornar Presidente do Brasil em algum momento.
“Eu não me vejo presidente da República, mas se lá na frente, com certeza ano que vem não, mas se la na frente tiver que acontecer, pode acontecer. Mas meu objetivo é finalizar meu mandato como Senador”, afirmou Romário, que tem oito anos de mandato. Não é uma coisa que eu descarto (ser presidente do Brasil). Mas se você me perguntar assim ‘O que você tem de sonho?’. Eu tenho o sonho de ser presidente do América-RJ um dia. ‘O que você gostaria de ser?’. Talvez presidente da CBF, não é sonho é uma possibilidade, ou seja, ser presidente da República não está dentro desse meu pensamento. Não hoje”, declarou o ídolo do Vasco.
Romário ainda contou que pensou que sua idolatria no futebol pudesse acabar quando optou por entrar na vida política. “Assim que escolhi entrar na política, passou pela minha cabeça que essa idolatria que eu havia conquistado no futebol poderia diminuir. Assim como no futebol, na política as pessoas falam, têm suas paixões, é de um partido ou de outro. É bem parecido com o futebol, inclusive”, explicou o Baixinho. “Mas, diferente do que imaginei lá atrás, as pessoas seguem com carinho por mim”, completou.
Um dos motivos para a ‘mudança de carreira’ do ex-camisa 11 foi sua filha Ivy, que tem Síndrome de Down. Ele acredita que poderia servir como porta voz para brigar pelos direitos dos deficientes.
“Desde o nascimento dela, comecei a entender que poderia ser uma voz para as pessoas com deficiência. Então tomei coragem e me filiei a meu partido, e em 2011 comecei minha luta na política”, disse Romário.
