A cada dia avançamos mais na luta contra o coronavírus, e uma nova notícia traz a esperança que de que poderemos vencer o vírus logo.
Na última quarta-feira (29), a CNN divulgou a informação de que a vacina russa contra a covid-19, que está sendo produzida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, receberá a aprovação regulatória local daqui a duas semanas.
Tatiana Golikova, vice-primeira-ministra da Rússia, explicou que a vacina tem registro previsto para agosto de 2020, caso “outro ensaio clínico para 1.600 pessoas seja realizado” em seguida. Ela também disse que o início da produção está previsto para setembro.
As autoridades do país esperam produzir até 200 milhões de doses até o fim do ano, sendo 30 milhões exclusivamente para a Rússia.
A vacina do Instituto Gamaleya está na segunda fase de testes clínicos, das três necessárias. Segundo a CNN, prevê-se que a segunda etapa seja concluída no dia 3 de agosto e a terceira envolva profissionais de saúde, para avaliar a efetividade da imunização.
A Rússia ultrapassou 800 mil casos confirmados, principal motivo para que o processo de aprovação da vacina esteja acelerado.
Kirill Dmitriev, chefe do Fundo Russo de Investimento Direto, que está coordenando e financiando o desenvolvimento das vacinas do país, comparou o sucesso da Rússia no desenvolvimento da imunização com o lançamento do Sputnik 1, primeiro satélite do mundo, desenvolvido pela União Soviética e lançado em 1957.
Dmitriev disse que tanto o Sputnik quanto as vacinas contra a covid-19 são resultado do trabalho de grandes cientistas russos.
Ainda segundo a CNN, os dados da pesquisa russa estão sendo reunidos e, no começo de agosto, estarão disponíveis ao público para revisão por pares e publicação.
E, ao que tudo indica, o Brasil está muito interessado em receber a imunização, especialmente o estado do Paraná, uma vez que um dos representantes do governo estadual participou de reunião com o embaixador russo nesta semana, para tratar de uma parceria, oferecendo-lhe a estrutura do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para produção das vacinas.
Ainda não há um acordo entre brasileiros e russos, mas esperamos que, se a imunização for aprovada, chegue ao povo brasileiro o quanto antes!



