O jogador Alexandre Pato se prontificou a custear integralmente o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira que faleceu tragicamente na Indonésia. Segundo informações preliminares, os custos para o retorno do corpo ao Brasil giram em torno de R$ 400 mil, incluindo taxas locais, despesas funerárias internacionais, documentação e transporte aéreo em urna funerária.
Juliana, que vivia fora do país, faleceu em circunstâncias que ainda estão sendo apuradas. Seu caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, com apelos da família para conseguir trazer o corpo de volta ao Brasil, especialmente por se tratar de um processo extremamente caro e burocrático.
Sensibilizado com a situação, o atleta Alexandre Pato decidiu intervir. Em comunicado informal, ele teria dito que deseja “contribuir para que todos tenham paz e para que Juliana possa descansar ao lado da família no Brasil”. A atitude foi amplamente elogiada por internautas e celebridades, que reconheceram o gesto como um exemplo de empatia e solidariedade.
De acordo com especialistas em transporte funerário internacional, o processo de repatriação de corpos exige uma série de autorizações, tradução de documentos, preparação do corpo conforme as normas sanitárias e emissão de atestados e vistos post-mortem. Além disso, o trajeto entre a Indonésia e o Brasil é longo e requer transporte específico, o que encarece ainda mais o processo.
O Itamaraty já havia informado que não custearia o translado, mas que prestaria apoio técnico à família, auxiliando com documentos e contato com as autoridades locais. Com a ajuda de Pato, no entanto, a expectativa é de que o corpo chegue ao Brasil nos próximos dias, para que possa ser sepultado conforme o desejo dos familiares.
A mobilização em torno do caso reforça a importância da solidariedade em momentos de dor e da visibilidade que personalidades públicas podem oferecer a causas urgentes. O gesto de Alexandre Pato não apenas aliviará a dor da família Marins, como também chamou atenção para as dificuldades enfrentadas por brasileiros que morrem no exterior e cujos familiares não têm recursos para trazê-los de volta ao país.