Brasília amanheceu sob forte esquema de segurança nesta segunda-feira, com operação de segurança máxima no Supremo Tribunal Federal (STF) e arredores. O reforço ocorre às vésperas do julgamento que poderá tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro réu e decidir sobre sua eventual prisão. Para garantir a segurança do local, um esquadrão antibombas foi mobilizado, reforçando as medidas protetivas diante da alta tensão que cerca o caso.
O julgamento está previsto para começar nesta terça-feira (amanhã) e promete ser um dos momentos mais marcantes da história política recente do Brasil. Com a possibilidade de Bolsonaro se tornar réu, apoiadores e opositores do ex-presidente se organizam para se manifestar, o que elevou o nível de preocupação com a segurança pública.
Fontes ligadas à segurança do STF informaram que, além do esquadrão antibombas, barreiras foram instaladas em pontos estratégicos, e o efetivo de policiamento foi ampliado em toda a região da Praça dos Três Poderes. Equipes especializadas realizam varreduras constantes para detectar qualquer ameaça.
O governo do Distrito Federal também reforçou o policiamento nas principais vias de acesso ao STF, incluindo a Esplanada dos Ministérios, para evitar tumultos e garantir que o julgamento ocorra sem intercorrências. A segurança do próprio ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, também foi reforçada, diante de ameaças relatadas nos últimos dias.
A possibilidade de uma decisão que leve à prisão de Jair Bolsonaro gerou reações fortes tanto entre seus aliados quanto entre seus opositores. Parlamentares da base bolsonarista criticam o que chamam de “perseguição política”, enquanto adversários apontam a necessidade de “justiça” diante dos fatos que levaram ao processo.
O clima de tensão deve aumentar conforme a data do julgamento se aproxima. O STF segue monitorando a situação e adotando medidas para garantir que a decisão seja tomada de forma segura e dentro da normalidade institucional.
Amanhã, todos os olhos estarão voltados para o Supremo Tribunal Federal, onde o destino político de Jair Bolsonaro pode sofrer uma reviravolta histórica.