Setembro marca o início do pagamento do Bolsa Família para 19,07 milhões de domicílios no Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome liberou cerca de R$ 12,96 bilhões para essa parcela, cujo valor médio para este mês será de R$ 682,22, acima dos R$ 600 que correspondem ao piso do programa.
O depósito começa na quarta-feira, 17 de setembro, para beneficiários cujo NIS termine em 1, e segue em dias úteis conforme o número final do NIS, terminando no dia 30 para quem o final for 0. Caso sua cidade esteja em estado de calamidade ou emergência reconhecido oficialmente, é possível que o pagamento seja antecipado.
Para quem pergunta “quanto vou receber?”, o cálculo depende da composição da família. Eis o que se sabe até agora:
- Valor base: R$ 600 por família.
- Benefício Primeira Infância: acréscimo de R$ 150 para cada criança de até 6 anos incompletos.
- Benefício Variável: R$ 50 a mais para gestantes ou para cada criança/adolescente de 7 a 18 anos incompletos.
- Benefício Nutriz: R$ 50 extras para pessoas responsáveis por bebês de até seis meses.
Ou seja: uma família com, por exemplo, dois filhos pequenos (até 6 anos), um adolescente e uma gestante, pode receber muito acima do piso de R$ 600 — chega-se facilmente a valores bem mais altos, conforme o número de adicionais.
Para ter acesso ao benefício, é fundamental que:
- A família esteja inscrita no Cadastro Único do Governo Federal, com dados atualizados.
- A renda mensal per capita não ultrapasse R$ 218.
A liberação dos valores pode ser feita via Caixa Tem ou com saque nos terminais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, conforme a situação local.
Se você já está no CadÚnico, confira se seus dados (idade de filhos, gestante etc.) estão atualizados: isso impacta diretamente se vai receber ou não os adicionais. E fique atento ao calendário do NIS para saber quando poderá movimentar o benefício.