Se você for fazer ou receber aquela “bola gato” , ou manter qualquer outro tipo de relação sexual, é melhor se prevenir. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma epidemia de Sífilis – oença Sexualmente Transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum – está em curso no Brasil. O motivo: a rapaziada está deixando de usar camisinha.
O Ministério já admitiu a epidemia, porém, não tomou medidas a fim de estancar a disseminação da doença, que se manifesta inicialmente como uma ferida indolor, mais frequentemente localizada na genitália, no reto ou na boca. Mas a doença não para por ai, e segue sem sintomas, até chegar a fase fina, denominada Latência, que ocorre levando vários danos, inclusive podendo levar o indivíduo à morte.
Em declaração ao Jornal Meia Hora, a médica ginecologista Juliana Pierobon deu o recado:
“A sífilis é um mal silencioso. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo por décadas, para só depois manifestar-se novamente. A doença é grave e não pode ser negligenciada”, disse.
Apesar da doença ser bastante incômoda e perigosa, ela tem cura através de antibióticos. É aconselhável que todos que mantiveram relações sexuais, sejam elas orais, anais, etc, submetam-se a exames, disponíveis na rede pública saúde.
“O teste que detecta a sífilis – e também o HIV – é rápido, seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. Depois de 20 minutos, em média, sai o resultado. O diagnóstico precoce é muito importante. Quanto mais rápida é a descoberta da sífilis, mais cedo é possível começar o tratamento, prevenindo doenças oportunistas. Além disso, a rápida conscientização sobre a doença possibilita que a pessoa não transmita a bactéria para seus parceiros.
“Na suspeita de algo diferente no seu corpo procure o médico, busque informações e utilize sempre o preservativo na hora do sexo”, conclui a especialista.
Com informações do Meia Hora.