O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso do Ministério Público Federal (MPF), invalidando a prisão preventiva de Monique Medeiros da Costa e Silva e mantendo-a em liberdade.
A professora é ré por torturar e matar o seu próprio filho, Henry Borel Medeiros. O engenheiro Leniel Borel, pai do menino, declarou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque, segundo ele, o Ministro Gilmar Mendes já se manifestou a favor de manter a prisão. Sobre o STJ, Leniel declarou que será difícil eles voltarem atrás de decisão e acredita que é um jogo de ego e vaidade. “Eu tenho a sensação de indignação frente a esta decisão que negou os embargos de declaração e manteve a soltura da Monique”, disse. “Como pai de uma criança indefesa que foi cruelmente torturada e assassinada pelo padrasto e a mãe, eu venho trabalhando constantemente para ajudar a coibir crimes dessa natureza”, completou.
Leniel ainda informou que, sem dúvidas, irá recorrer ao STF para que Monique não fique impune. “O STJ institucionalizou o escárnio desta criminosa, que agora vive postando coisas na internet dando a entender que irá fugir do país, que está “curtindo” a vida como se nada tivesse acontecido”, afirmou. No recurso, o subprocurador-Geral da República João Pedro de Saboia Bandeira de Mello Filho questionou a decisão do STJ, que atendeu o pedido dos advogados de Monique e concedeu a ela o direito de responder o processo em liberdade.
O ex-namorado da professora, o médico e ex–vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, permanece preso pelos crimes.
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