O Rio de Janeiro foi palco de mais uma tragédia envolvendo a violência urbana. O suboficial da Força Aérea Brasileira (FAB) e enfermeiro Anderson de Castro Dias, de 51 anos, foi assassinado com pelo menos cinco tiros na noite de sexta-feira, 11 de julho de 2025, na movimentada Avenida Brasil, na altura dos bairros Coelho Neto e Fazenda Botafogo, Zona Norte da capital fluminense.
Segundo informações de portais como O Dia, Metrópoles e CNN Brasil, Anderson havia saído de um plantão como enfermeiro e seguia em direção a sua residência em Itaguaí, quando foi interceptado por criminosos durante uma tentativa de assalto. A vítima estava armada e chegou a reagir, disparando contra os assaltantes, mas acabou sendo alvejada múltiplas vezes, com tiros no peito, pelve e cabeça, segundo testemunhas no local.
O suboficial foi rapidamente socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos graves ferimentos e teve seu óbito confirmado pouco depois da chegada.
A arma de Anderson, que ele utilizava para se defender, desapareceu do local, e não está claro se os criminosos a levaram. Até o momento, nenhuma prisão foi efetuada e a motivação principal é tratada como tentativa de assalto seguida de homicídio.
O caso foi inicialmente registrado na 40ª DP (Honório Gurgel) e já foi transferido para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que está à frente das investigações. Imagens de câmeras de segurança da CET-Rio instaladas na região estão sendo analisadas para tentar identificar os autores do crime e entender a dinâmica da abordagem.
A Força Aérea Brasileira, por meio de nota oficial, lamentou profundamente a perda do suboficial, prestou solidariedade à família e informou que está prestando apoio integral aos familiares, além de colaborar com as autoridades policiais para elucidar o caso.
Anderson de Castro Dias era conhecido por sua dedicação à carreira militar e à área da saúde. Amigos e colegas de trabalho prestaram homenagens nas redes sociais, destacando sua postura íntegra, honesta e comprometida com o serviço público.
A morte do suboficial reacende o alerta sobre a crescente violência em vias expressas do Rio de Janeiro, como a própria Avenida Brasil — uma das mais extensas e movimentadas da cidade, frequentemente alvo de assaltos e ataques armados.
A Delegacia de Homicídios segue com as diligências e apurações, e novas informações devem surgir nos próximos dias. A população da região também é incentivada a colaborar com denúncias anônimas, que podem ser feitas pelo Disque Denúncia (2253-1177).
Seguiremos acompanhando o caso e traremos atualizações assim que houver novidades sobre suspeitos, imagens ou prisões relacionadas ao assassinato do suboficial Anderson de Castro Dias.