Na manhã desta sexta-feira (12), uma tragédia chocou a comunidade do Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. Leandro de Carvalho Gonçalves, de 29 anos, esfaqueou três membros de sua própria família em um ataque brutal, resultando na morte de duas pessoas e deixando uma terceira gravemente ferida.
O incidente ocorreu por volta das 9h40 na Rua Solano da Cunha. De acordo com relatos de testemunhas, Leandro, em um aparente surto psicótico, atacou sua avó, Maria Helena de Carvalho, e sua tia-avó, Rosa Maria de Carvalho, usando uma faca. Ambas as mulheres não resistiram aos ferimentos e foram declaradas mortas no local. O terceiro ataque foi contra seu tio, Hipólyto da Silva Junior, que agora luta pela vida em um hospital local, onde está internado em estado grave.
Após os ataques, uma luta corporal intensa ocorreu entre Leandro e seu tio. Durante o confronto, Leandro acabou caindo da janela do primeiro andar do prédio onde ocorreu o incidente. Ele foi prontamente socorrido e encaminhado a um hospital, onde foi estabilizado e permanece sob custódia policial.
O Corpo de Bombeiros, acionado para responder ao incidente, chegou rapidamente ao local com equipes dos quartéis de Ramos e Ilha do Fundão. A Polícia Militar, através de agentes do 17º Batalhão (Ilha do Governador), também esteve presente e iniciou as investigações sobre as motivações por trás do ataque devastador.
A área foi isolada para a realização da perícia, e uma equipe de psicólogos foi enviada para apoiar os familiares e vizinhos traumatizados pelo ocorrido. As primeiras informações sugerem que Leandro possa ter tido um histórico de problemas mentais, o que está sendo cuidadosamente investigado pelas autoridades competentes.
Este evento trágico levanta questões urgentes sobre a saúde mental e a segurança na comunidade. Moradores locais e especialistas em segurança pública clamam por medidas mais rigorosas e abrangentes para prevenir tais incidentes no futuro, incluindo a melhoria dos serviços de saúde mental disponíveis para a população.
Enquanto a investigação continua, a comunidade do Jardim Guanabara permanece em luto, tentando entender as circunstâncias que levaram a esse ato violento e como um de seus membros pôde se tornar o protagonista de uma história tão horrível. A esperança é que esse evento trágico sirva de alerta para as lacunas existentes nos cuidados com a saúde mental e que medidas efetivas sejam implementadas para proteger as famílias e indivíduos vulneráveis.
A situação ainda está se desenrolando, e mais detalhes serão esperados à medida que as investigações progredirem. O foco agora está na recuperação de Hipólyto e na justiça para as vítimas desse ataque desolador.



