Em uma importante mudança que promete impactar o trânsito e o transporte público na cidade do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou nesta terça-feira (30) que os táxis intermunicipais também terão autorização para trafegar na segunda faixa do BRT Transbrasil, medida até então exclusiva dos táxis licenciados no município do Rio.
A novidade, segundo o prefeito, visa melhorar a mobilidade urbana e facilitar o transporte de passageiros entre municípios vizinhos e a capital, principalmente em horários de pico. A segunda faixa da via expressa do BRT Transbrasil — recentemente inaugurada e já em operação parcial — tem sido utilizada por ônibus e táxis cariocas, e agora será estendida também aos táxis de municípios da Região Metropolitana, como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis e outros.
“Agora os táxis intermunicipais também terão a possibilidade de trafegar na segunda faixa do BRT Transbrasil, como já acontece com os táxis do Rio. As prefeituras ficarão responsáveis por passar os cadastros daqueles que serão autorizados”, explicou Eduardo Paes durante coletiva de imprensa no Palácio da Cidade.
✅ Cadastro obrigatório
A medida, no entanto, não é automática. Cada prefeitura da Região Metropolitana será responsável por enviar à Prefeitura do Rio a lista dos táxis autorizados, que serão incluídos em um sistema de controle e fiscalização. Apenas os veículos regularizados e identificados oficialmente poderão circular pela faixa especial, sob risco de multa para aqueles que descumprirem as regras.
🚗 Impacto para os motoristas
A decisão foi bem recebida por motoristas de táxis intermunicipais, que há anos enfrentam trânsito intenso nas vias de acesso à capital e reclamam da falta de equidade no uso das faixas expressas. Para os passageiros, a mudança pode representar viagens mais rápidas e maior oferta de transporte legalizado, sobretudo nos corredores de alta demanda.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que a fiscalização será intensificada e que o objetivo da nova medida é melhorar a fluidez no tráfego sem prejudicar o funcionamento do BRT, que continua sendo o modal prioritário na Transbrasil.