Quando nos voltamos para nossa infância, é provável que nos lembremos daquelas frases tão típicas de nossas mães: “Você vai ver só quando seu pai chegar”, “espere para chegar em casa e você verá”.
Estas simples frases eram a antessala que muitas vezes levava a uma punição, a mais recorrente, palmada. Agora que nos tornamos pais, é hora de nos perguntarmos: faz bem dar umas palmadinhas nos filhos?
Educação e disciplina não têm nada a ver com a aplicação da violência; De fato, a violência física e doméstica é um ato que repudiamos. Mas uma palmada, pode ser considerada uma atitude violenta de um pai em relação a um filho? Até que ponto isso é bom ou ruim?
Quer saber o que a terapeuta Denise Dias pensa sobre a educação das crianças? É um assunto que tem diferentes pontos de vista. Quando se trata de educar nossos filhos, cada pai tem o poder de fazer do seu jeito.
Esta terapeuta nos diz que as crianças precisam levar palmadas para serem educadas. Preste muita atenção ao que Denise nos diz.
Como explicar a uma criança a maneira correta de agir? A dúvida, comum a muitas mães, divide especialistas.
Mas há um ponto em que todos parecem concordar agora: bater para educar seria pouco eficaz e traumático para a criança. Poucos seguem outra linha de raciocínio.
É o caso da terapeuta infantil Denise Dias, autora do polêmico livro “Palmada na Bunda – Como impor limites e estabelecer um relacionamento saudável com as crianças em tempos politicamente corretos”
Desde 1998, o Conselho da União Européia vem fazendo campanha contra a palmada. No total, 22 países europeus, como a Suécia, a Áustria e a Alemanha, criminalizaram sanções físicas.
Em uma pesquisa realizada com crianças entre três e cinco anos de idade por cientistas da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, verificou-se que os pais que costumavam disciplinar com palmadas tinham 50% mais chance de desenvolver agressividade.
No Brasil, em vigor desde junho de 2014, a Lei da Palmada foi alvo de muitos argumentos positivos e negativos, principalmente dos indivíduos que defendem um modo de “educação tradicional”, alegando que castigos físicos leves ou moderados sempre foram usados como métodos de correção comportamental e nunca provocaram distúrbios nas pessoas.
A Lei da Palmada não proíbe a tradicional “palmadinha” nas crianças desobedientes, mas sim, qualquer outro tipo de castigo que provoque sofrimento físico e lesões na criança.