“Ele está doente”. Essas foram as palavras da mãe adotiva de um rapaz de 16 anos, homossexual assumido, ao levá-lo à terapeuta quântica, Sathya Dhara Yaga, em busca da cura. Esse é apenas um dos casos contados pela terapeuta, que em 10 anos já fez mais de 2 mil regressões
Especialista em Terapia Regressiva Evolutiva, Sathya Dhara atende políticos, empresários, homens e mulheres de todas as classes sociais e de todos os lugares do país que estejam em busca de autoconhecimento, de um propósito ou solução para a vida amorosa, profissional e até mesmo doenças.
No caso do adolescente, Dhara contou que a família buscava a chamada “cura gay”, no entanto, ele acabou sendo o potencial de cura de toda família.
“Na entrevista prévia que faço com a pessoa, ele aceitou fazer as regressões. Não para ser curado, ele sempre foi muito bem resolvido, mas porque queria entender o porquê de ser uma ofensa para a família. Fizemos duas sessões e a mãe me procurou dizendo que não tinha adiantado nada. Foi quando disse a ela que não havia nada para ser curado nele, mas que o problema estava com ela”.
Segundo a terapeuta, toda a família concordou em se submeter à terapia quântica e foi feito um trabalho de desconstrução das crenças de todos, que hoje convivem em perfeita harmonia e continuam fazendo parte de seus grupos de trabalho.
Dhara ressaltou, contudo, que só fez a regressão no adolescente, porque ele concordou. “Para fazer a regressão evolutiva é preciso autorização da pessoa, ela tem que estar pronta e ter maturidade emocional para acessar a memória inconsciente. É preciso acreditar e confiar. Se a pessoa não aceita ou é obrigada a estar aqui, eu não faço. Como aconteceu em outros casos envolvendo adolescentes”.
Conforme a terapeuta, por sua vez, o perfil que mais a procura é de mulheres entre 21 e 40 anos e de homens “desesperados”, que buscam a quântica quando não encontram mais saída. Segundo ela, dificilmente homens a procuram sem ter uma questão específica a ser resolvida, apenas para autoconhecimento, como acontece com as mulheres.
O caso mais longo de sua carreira, entretanto, foi a busca da cura de uma mulher diagnosticada com depressão profunda.
“Ela tinha pânico de tudo. Achava que iria morrer a qualquer momento e não tinha explicação para isso. Mal conseguia viver, nem dormir sozinha ela conseguia. Desde os 3 anos, a família viva em prol dela, que tomava inúmeros remédios. Nas 12 sessões que realizamos, ela resgatou 500 anos de sequência de mortes trágicas, todas por assassinato e, após compreender o que havia acontecido, conseguiu superar o pânico e hoje nem remédio toma mais”.
Sathya Dhara afirmou que obtém sucesso em 90% dos casos que atende e que os 10% restante envolvem pessoas que não acreditavam ou não seguiram a orientação que lhes foi dada. Ela pontuou que sua forma de trabalhar é radical, por isso é preciso estar preparado. “Eu sempre digo: estou aqui para provocar o que tem de pior em você, vou trazer seus monstros à tona. E questiono se a pessoa está pronta para isso”.
Ela explicou também que, diferentemente do que muitos imaginam, na Terapia Regressiva Evolutiva a pessoa fica totalmente consciente, acessa seu inconsciente e assiste o que está acontecendo como telespectador.
Administradora de empresas, Sathya diz que tudo começou em 2009, quando chegou ao ápice de sua carreira e entendeu que estava fugindo de algo, mas não sabia do que.
“A busca pelo autoconhecimento continua até hoje. Tenho 42 anos e estou aqui agora, mas sou do mundo e onde houver pessoas com quem eu possa contribuir, eu posso estar presente”.