Por volta de 00h30 desta quarta-feira (30), moradores de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram surpreendidos por uma intensa troca de tiros na Estrada do Mendanha, em frente ao 40º BPM (Batalhão da Polícia Militar). O confronto começou quando um carro, em alta velocidade, furou um cerco policial e seguiu em direção à Avenida Brasil, iniciando uma perseguição cinematográfica.
Os ocupantes do veículo abriram fogo contra os agentes, que revidaram. Em meio ao tiroteio, dois policiais militares acabaram feridos. Um deles foi atingido de raspão na cabeça, gerando grande tensão entre os demais agentes. Ambos foram socorridos rapidamente e levados ao Hospital Municipal Rocha Faria, também em Campo Grande. Segundo informações da unidade, os dois passam bem e não correm risco de vida.
A troca de tiros aconteceu em uma área bastante movimentada, mesmo durante a madrugada, o que gerou pânico entre os moradores. Após a publicação do caso em nossas redes sociais, dezenas de seguidores relataram os momentos de medo que viveram ao ouvir os disparos.
“Parecia guerra. Acordei com os tiros e fiquei sem saber o que fazer. Me escondi com meus filhos no quarto até tudo acabar”, relatou uma seguidora.
Outro morador, que preferiu não se identificar, disse ter visto o momento em que o carro passou em alta velocidade pela via, seguido pelas viaturas: “Foram muitos tiros. Parecia cena de filme. A gente só pensa em se proteger e torcer para que ninguém inocente seja atingido.”
A Polícia Militar segue em busca dos criminosos envolvidos na ação. Até o momento, não há informações sobre prisões ou identificação dos suspeitos. A corporação também informou que reforçou o patrulhamento na região após o ocorrido, visando garantir a segurança da população.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que vai apurar as circunstâncias da ocorrência e tentar identificar os envolvidos na tentativa de fuga e no ataque aos policiais.
Enquanto isso, o sentimento entre os moradores é de insegurança e revolta. “Nem mesmo em frente ao batalhão estamos seguros”, lamentou uma moradora.