Pouco antes de ser morta durante os intensos confrontos entre facções rivais nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, a criminosa conhecida como “Penélope Charmosa DOB (CV)” trocou mensagens de desespero com uma amiga pelo WhatsApp. Os prints das conversas, que circulam nas redes sociais e em grupos de mensagens, mostram momentos de tensão e medo minutos antes de sua morte.
De acordo com fontes ligadas à investigação, Penélope estava cercada por equipes policiais e por integrantes de uma facção rival, quando percebeu que não conseguiria escapar do cerco. Em uma das mensagens, ela teria dito: “Acho que é o fim, não tem mais pra onde correr”.
A criminosa era considerada uma das principais integrantes do tráfico na região, atuando em ações do Comando Vermelho (CV) ligadas à logística e comunicação interna. Ela também teria participado de operações de apoio durante a resistência armada contra a megaoperação policial que mobilizou centenas de agentes do BOPE, CORE e da Polícia Militar desde o início da semana.
A morte de Penélope Charmosa representa mais um capítulo da guerra sangrenta que tomou conta das comunidades do Alemão e da Penha, onde tiroteios intensos, barricadas e ataques a policiais vêm sendo registrados quase diariamente.
Moradores relatam noites de terror, com disparos incessantes e operações que paralisam a rotina de milhares de famílias. O clima continua tenso na região, e as forças de segurança seguem reforçando o patrulhamento em busca de criminosos foragidos.

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