O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira que o desastre emBrumadinho (MG) não pode ser atrelado ao governo Bolsonaro, que completa hoje o 25º dia de gestão. Mourão disse que o Palácio do Planalto atuou com agilidade após o rompimento da barragem da Vale e criou um gabinete de crise para avaliar possíveis medidas que possam amenizar as consequências da tragédia.
Questionado se o Brasil não aprendeu com o desastre de Mariana, que há três anos deixou 18 mortos também em MG, Mourão ressaltou que, ao contrário das estatais subordinadas ao governo, a Vale é uma empresa privada. Mais cedo, o presidente da mineradora, Fábio Schvartsman, disse que não poderia dizer que a companhia aprendeu com o episódio anterior .
— Essa conta não pode vir pra gente, não pode vir para nosso governo. Porque nós assumimos faz 30 dias. Ali é uma empresa privada, a Vale é uma empresa privada. É preciso apurar o que houve, era considerado a barragem com menor grau de risco — afirmou Mourão, em referência ao relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) que classificou a barragem 1 da Mina do Feijão como uma estrutura de risco baixo de acidente, mas com alto potencial de impacto ambiental em caso de rompimento .