Por volta das 20 horas dessa Quinta feira, uma Bebê de apenas um ano de idade, veio a falecer na UPA ( unidade de pronto de atendimento) no João XXIII, no Bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A Bebê morreu vitima de Caxumba, Os pais da Bebê já havia levado a filha para o local, mas, a saude só foi piorando e a pequena veio a falecer.
Durante o atendimento médico a criança não resistiu e evoluindo a óbito, tendo a médica que realizou o atendimento, observado que a criança possuía edema no pescoço e anormalidade nas partes íntimas, A delegacia de homicidios foi chamada para o local , para a realização de uma perícia.
Tendo se deslocado ao local a Perita Criminal Drª Margui – matríc. 870731-7 / vtr 67-9094, que após periciar o corpo da menina, não foi constatado sinais de violência, e que de fato ocorreu um mal súbito devido evolução da moléstia contraída.
Esclareceu que devido ao óbito as partes íntimas se dilatam naturalmente.
Não houve RO. Ficando a remoção do corpo ao IML a cargo da Administração da UPA.
Que Deus conforte a familia da pequena Sarah dos Santos Ferreira
Caxumba: sintomas, transmissão e prevenção
A caxumba, também chamada de papeira ou parotidite, tem um período de incubação de duas ou três semanas. Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico.
Transmissão
Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças são as mais atingidas.
Prevenção
A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados como secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes.
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