Uma tragédia marcou o fim de semana no Centro do Rio de Janeiro. Morreu na noite de sábado (7), o frentista Paulo Barbosa dos Santos, de 60 anos, que havia ficado gravemente ferido após a explosão de um carro durante o abastecimento de Gás Natural Veicular (GNV), em um posto de combustíveis localizado na Praça da Cruz Vermelha.
Paulo estava internado em estado crítico no Hospital Municipal Souza Aguiar desde a madrugada do mesmo dia. Com ferimentos gravíssimos, ele perdeu um braço e uma das mãos no momento da explosão, além de sofrer múltiplas lesões internas. Desde então, encontrava-se entubado e lutava pela vida, mas não resistiu às complicações causadas pela gravidade dos ferimentos.
Com a morte do frentista, sobe para dois o número de vítimas fatais no acidente. A primeira foi o motorista do veículo envolvido na explosão, Guaraci Pereira R. Costa, de 64 anos, que faleceu na manhã de sábado, também no Souza Aguiar. Segundo relatos, Guaraci era cliente habitual do posto e estava presente no momento da tragédia para abastecer o carro com GNV, quando o cilindro do veículo teria explodido de forma repentina e violenta.
Testemunhas relataram cenas de desespero e correria logo após a explosão, que ocorreu por volta da meia-noite de sexta para sábado. A força do impacto destruiu parte da estrutura do posto, danificou o carro e lançou destroços em várias direções. Bombeiros e equipes do Samu foram acionados imediatamente para prestar socorro às vítimas. A área foi isolada e peritos da Polícia Civil estiveram no local para investigar as causas da explosão.
Ainda não há confirmação oficial sobre o que provocou o acidente, mas as investigações preliminares indicam a possibilidade de uma falha no cilindro de gás do veículo. Técnicos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) estão analisando os destroços para determinar se houve negligência na manutenção do carro ou falha estrutural no equipamento de abastecimento.
A tragédia gerou comoção entre colegas de trabalho e frequentadores do posto, que lamentaram a morte de Paulo, conhecido por sua simpatia e dedicação no trabalho. “Ele era um cara querido por todos aqui, sempre educado, prestativo. Estamos todos em choque com o que aconteceu”, afirmou um colega de profissão que preferiu não se identificar.
A Prefeitura do Rio divulgou nota lamentando a morte das vítimas e informando que o posto permanecerá interditado até que as investigações sejam concluídas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também foi acionada para fiscalizar o local e verificar se as normas de segurança estavam sendo cumpridas.
Familiares de Paulo e Guaraci agora aguardam por respostas e cobram justiça diante de uma tragédia que poderia ter sido evitada.
