Uma revelação explosiva veio à tona nesta semana: Israel teria apresentado aos Estados Unidos um plano para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, como parte da operação militar batizada de “Rising Lion”. A proposta, no entanto, foi vetada pelo então presidente norte-americano Donald Trump, segundo fontes próximas à Casa Branca ouvidas por veículos como Reuters, AP News, Politico e Bloomberg.
De acordo com um alto funcionário americano, que falou sob anonimato à Reuters, a negativa de Trump foi direta:
“Os iranianos mataram algum americano? Não. Enquanto isso não acontecer, nem estamos discutindo atacar a liderança política.”
A declaração deixa claro que o presidente republicano traçou um limite ético e estratégico nas ações militares contra o Irã, preferindo alternativas diplomáticas à escalada de um conflito de grandes proporções no Oriente Médio. A avaliação da Casa Branca, à época, era de que a morte do líder máximo iraniano poderia desencadear uma guerra regional imprevisível.
Segundo a AP News, o governo Trump teria comunicado oficialmente que se opunha ao ataque, embora a decisão não tenha sido tornada pública em detalhes. O ex-presidente manteve o foco em sanções econômicas e dissuasão militar, evitando cruzar a linha de um assassinato político — ato que, sob a ótica do direito internacional, poderia ser interpretado como crime de guerra.
Apesar das confirmações de múltiplas fontes da imprensa americana, o governo de Israel nega veementemente a existência do plano. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu porta-voz classificaram os relatos como “fake news”. Ainda assim, veículos como Valor Econômico, Exame e Bloomberg sustentam a versão de que o plano foi debatido e arquivado por decisão direta da Casa Branca.
A operação “Rising Lion” teria como foco alvos militares e estratégicos no Irã, em resposta a ações hostis do regime iraniano na região. A eliminação de Khamenei teria sido considerada como parte de um ataque mais amplo, mas esbarrou na falta de justificativa legal e moral, segundo os critérios estabelecidos pela equipe de segurança nacional de Trump.
🧾 Em resumo:
- Israel propôs aos EUA um plano para matar o aiatolá Ali Khamenei;
- Donald Trump vetou a ideia, alegando que o Irã ainda não havia matado americanos;
- A decisão buscava evitar uma guerra direta com o Irã;
- Israel nega tudo, mas veículos confiáveis dos EUA confirmam a versão com base em fontes da Casa Branca.
A revelação aprofunda a tensão já histórica entre Irã, Israel e Estados Unidos — e mostra como decisões nos bastidores podem evitar catástrofes internacionais.