Em um anúncio que repercutiu internacionalmente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou oficialmente uma recompensa de R$ 140 milhões (aproximadamente US$ 25 milhões) para qualquer pessoa que forneça informações que levem à prisão ou captura de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, a quem Trump chamou de “ditador criminoso”.
A medida foi divulgada durante uma coletiva na Casa Branca e representa mais um capítulo na escalada de tensões entre os Estados Unidos e o governo venezuelano. Segundo Trump, Maduro estaria envolvido em tráfico internacional de drogas, corrupção e violações sistemáticas dos direitos humanos, acusações que também fazem parte de um processo formal do Departamento de Justiça dos EUA.
“Maduro é uma ameaça direta à segurança regional e precisa ser responsabilizado por seus crimes contra o povo venezuelano e contra o mundo”, afirmou Trump, que ressaltou o apoio dos EUA à oposição venezuelana liderada por Juan Guaidó.
A recompensa faz parte de um programa do governo americano destinado à captura de indivíduos considerados de alto risco internacional. Além de Maduro, outros altos funcionários do regime venezuelano também foram incluídos na lista, com valores de recompensa variados.
O governo da Venezuela, por sua vez, reagiu com indignação e classificou o anúncio como um “ato de desespero imperialista”. Em pronunciamento oficial, Maduro afirmou que não se intimidará e acusou os EUA de tentar fomentar um golpe de Estado em território venezuelano.
A situação deve gerar fortes repercussões diplomáticas, especialmente entre países da América Latina, já que a tensão crescente pode impactar diretamente a segurança e estabilidade da região. Enquanto isso, opositores de Maduro veem o anúncio como um sinal de esperança e aumento da pressão internacional.