A Ucrânia aceitou uma proposta de cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, mas a implementação do acordo foi postergada pelos Estados Unidos. A iniciativa ainda precisa ser aprovada pelo governo russo e formalmente assinada pelas partes envolvidas no conflito.
A proposta surgiu após intensas negociações diplomáticas entre representantes ucranianos, russos e mediadores internacionais. O objetivo é criar um período de trégua para permitir negociações de paz mais aprofundadas e o fornecimento de ajuda humanitária para as regiões mais afetadas pelos combates.
No entanto, fontes diplomáticas informaram que os Estados Unidos solicitaram mais tempo antes da conclusão do acordo. Segundo especialistas, Washington quer avaliar melhor os termos do cessar-fogo e suas consequências estratégicas antes de dar seu aval final.
A resposta da Rússia ainda é incerta. O Kremlin, que já expressou ceticismo em relação às intenções ocidentais, pode condicionar sua aceitação do cessar-fogo a garantias adicionais. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou recentemente que qualquer trégua deve incluir a retirada de sanções econômicas e a revisão de exigências territoriais.
Por outro lado, a Ucrânia vem enfrentando desafios significativos no campo de batalha e busca um alívio temporário para reorganizar suas tropas e reforçar a defesa em áreas estratégicas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que o país está disposto a dialogar, desde que sua soberania e integridade territorial sejam respeitadas.
A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos. A ONU e a União Europeia expressaram apoio à possibilidade de um cessar-fogo, mas alertaram que qualquer acordo deve ser implementado com garantias concretas de ambas as partes.
Enquanto a decisão final não é tomada, os combates continuam em várias regiões da Ucrânia, impactando milhares de civis. A incerteza sobre a aceitação russa e a intervenção dos EUA adicionam um novo capítulo à complexa crise geopolítica do leste europeu.