A Faixa de Gaza amanheceu nesta segunda-feira sob o impacto de mais uma tragédia. O último hospital ainda em funcionamento na região foi completamente destruído após intensos bombardeios israelenses, agravando ainda mais a já crítica situação humanitária no território palestino.
O ataque, que ocorreu durante a madrugada, reduziu a escombros a única unidade médica que ainda prestava atendimentos emergenciais à população. Equipes de resgate e voluntários se esforçam para encontrar sobreviventes entre os destroços, enquanto milhares de feridos agora estão sem acesso a cuidados médicos essenciais.
Segundo relatos de moradores e organizações humanitárias, a destruição do hospital representa um duro golpe para os civis, que já enfrentam escassez de alimentos, água potável, eletricidade e medicamentos. “Estamos lidando com uma catástrofe sem precedentes. Não há mais onde levar os feridos”, afirmou um funcionário da ONU que atua na região.
O governo de Israel justificou a ofensiva como parte de suas operações militares contra grupos armados, mas a comunidade internacional tem manifestado crescente preocupação com o número de civis afetados. Diversos países e entidades pedem um cessar-fogo imediato e o respeito às leis humanitárias internacionais.
Enquanto a fumaça ainda cobre os céus de Gaza, famílias inteiras vagam pelas ruas em busca de abrigo e segurança, que parecem cada vez mais distantes. A destruição do hospital simboliza o colapso total do sistema de saúde local e escancara a urgência de uma resposta global à crise.
A guerra continua, mas para os que perderam tudo — inclusive a esperança — o conflito já cobrou um preço irreparável.