DH CONCLUI QUE PEDREIRO FOI ATINGIDO POR TIRO DE FUZIL; ARMAS DE PMs FORAM APREENDIDAS
A Delegacia de Homicídios da Capital (DH/Capital) já sabe que o tiro que atingiu o pedreiro José Pio Baía Júnior, de 45 anos, na manhã desta terça-feira partiu de um fuzil. No entanto, a especializada vai apurar se o disparo saiu das armas dos policiais militares, que faziam uma operação na região no momento da morte do homem, ou se o tiro partiu da arma de criminosos.
Até o final da tarde desta terça, quatro pessoas, entre elas PMs, haviam prestado depoimento na Delegacia de Homicídios. Ao menos seis armas, entre elas fuzis e pistolas, foram apreendidas e passarão por perícia nos próximos dias.
Nas próximas horas, os outros policiais serão intimados a prestarem esclarecimentos sobre a morte do padreiro. Parentes de José e o dono do bar onde o homem foi atingido também serão ouvidos.
A família aguarda a liberação do corpo de Juninho, como era conhecido entre os parentes e amigos, para enterrá-lo em Cachoeira Alegre, Minas Gerais, sua cidade natal.
⏩ Moradores culparam a PM pela morte
Moradores da Vila Kennedy afirmaram que não estava ocorrendo tiroteio quando o pedreiro José Pio Baia Júnior, de 45 anos, foi morto com tiro nas costas enquanto trabalhava na construção de uma laje, nesta terça-feira em uma casa da comunidade. De acordo com moradores e parentes, policiais militares teriam feito disparos em direção ao fim da Rua Gana, onde a obra era realizada, quando José Pio foi ferido.