Na madrugada desta sexta-feira (4), o jogador Rodrigo Garro, meia do Corinthians, foi envolvido em um grave acidente de trânsito na província de Córdoba, na Argentina, que resultou na morte de um motociclista de 30 anos. O caso tem gerado grande repercussão, tanto na imprensa esportiva quanto na policial, devido às circunstâncias em que ocorreu.
Segundo informações preliminares divulgadas pelas autoridades locais, Garro estava dirigindo uma caminhonete na região de Alta Gracia quando, em um cruzamento, aconteceu a colisão fatal com a motocicleta conduzida pela vítima. O impacto foi tão violento que o motociclista morreu ainda no local, antes mesmo da chegada dos socorristas. Ele foi identificado como Nicolás Romero, um trabalhador autônomo que, de acordo com familiares, estava voltando para casa após um turno de trabalho.
A polícia realizou os procedimentos de praxe e submeteu Rodrigo Garro ao teste de bafômetro. O resultado indicou uma pequena quantidade de álcool no sangue, dentro de 0,3 g/l, o que está abaixo do limite permitido em alguns países. No entanto, na Argentina, a legislação é mais rigorosa, e a tolerância para motoristas profissionais ou em determinadas situações pode ser zero. Esse fator complicou ainda mais a situação jurídica do jogador.
De acordo com testemunhas e as investigações iniciais, ainda não está claro quem teria cometido a infração de trânsito. A dinâmica do acidente está sendo analisada por peritos, que esperam, nas próximas horas, emitir um laudo oficial para esclarecer a responsabilidade pelo ocorrido.
Rodrigo Garro, de 25 anos, nasceu na Argentina e começou sua carreira no futebol em clubes locais antes de ganhar destaque no Talleres. Ele foi contratado pelo Corinthians no início deste ano e vinha sendo peça importante no elenco alvinegro. O clube ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acidente, mas fontes internas afirmam que está oferecendo apoio jurídico ao jogador e monitorando a situação de perto.
O episódio gerou grande comoção nas redes sociais. Enquanto alguns pedem cautela e aguardam o resultado das investigações, outros condenam a presença de álcool no organismo de Garro, independentemente da quantidade.
O caso segue em investigação, e Rodrigo Garro, após prestar depoimento, foi liberado sob a condição de não deixar a Argentina até que o processo avance. A família da vítima também busca justiça e afirma que lutará para que o caso não seja esquecido.



