Segunda morte por dengue no Rio de Janeiro aumenta preocupações durante epidemia
Nesta quarta-feira de Cinzas, o município do Rio de Janeiro lamenta a confirmação da segunda morte por dengue, somando-se às quatro já registradas no estado. A vítima, um jovem residente de Senador Camará, Zona Oeste, sucumbiu à dengue hemorrágica, agravando a situação de epidemia na capital.
O secretário de saúde do Rio, em alerta à população, ressaltou a importância da busca por atendimento médico ao surgirem sintomas como febre, dores no corpo, dor atrás dos olhos e outros indícios de gravidade, como manchas vermelhas na pele e dor abdominal. “É preciso procurar uma unidade de saúde para acompanhamento”, frisou.
Apesar da gravidade da situação, há orientações para prevenção e controle da doença. Uma boa hidratação e cuidados adequados podem evitar complicações fatais, conforme destacado pelo secretário de saúde.
A resposta às crescentes preocupações inclui iniciativas de vacinação. Nos próximos dias, a campanha de imunização contra a dengue terá início em Guaratiba, área de alta incidência da doença. “A vacinação será direcionada a 40 mil pessoas na região, representando um marco importante para embasar futuras fases de imunização em todo o Brasil, abrangendo o público de 20 a 40 anos”, declarou o responsável pela saúde pública no Rio.
Os números alarmantes não deixam dúvidas sobre a urgência de ações efetivas. Apenas em janeiro deste ano, o estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue, uma explosão de incidência se comparado aos 1.441 casos do mesmo período no ano anterior. Entre os 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxas de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes, com destaque para Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.
Diante dos sintomas característicos da doença, como febre alta, dores articulares, dores atrás dos olhos e manchas na pele, é crucial buscar atendimento médico para evitar complicações e combater os focos de mosquito transmissor. A colaboração de toda a comunidade é essencial para conter o avanço da epidemia e preservar vidas.



