O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) foi acionado para combater mais de 300 incêndios em vegetação apenas nas últimas 24 horas. Atualmente, cerca de 20 focos seguem ativos em diversos municípios do estado, incluindo Jacarepaguá, Niterói, Volta Redonda e Duque de Caxias, exigindo esforços contínuos das equipes de emergência.
Desde o início de 2024, aproximadamente duas mil ocorrências desse tipo já foram registradas no estado, evidenciando o crescimento alarmante desse problema. Segundo o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN-RJ), o risco de incêndios florestais está classificado como alto nas regiões Sul, Baixada Fluminense e Serrana, enquanto na capital e em outras áreas metropolitanas o nível de alerta é ainda mais preocupante, sendo considerado muito alto.
O agravamento da situação está diretamente ligado às condições climáticas extremas. O forte calor e a baixa umidade do ar, que pode cair abaixo dos 40%, criam um ambiente propício para a propagação das chamas. Especialistas alertam que, além dos danos ambientais, a fumaça gerada por esses incêndios também pode comprometer a qualidade do ar, afetando a saúde da população, especialmente crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.
Diante desse cenário, a Defesa Civil reforça a necessidade de cuidados redobrados. Entre as recomendações estão a hidratação frequente, evitando a exposição prolongada ao sol nos horários de maior calor, e o uso de roupas leves. Além disso, é importante ter atenção especial com animais de estimação, evitando passeios em superfícies quentes que podem causar queimaduras em suas patas.
As autoridades também pedem a colaboração da população na prevenção de novos focos de incêndio. Evitar queimadas irregulares, descartar corretamente resíduos inflamáveis e não jogar bitucas de cigarro em áreas de vegetação são atitudes essenciais para reduzir os riscos.
A população deve permanecer atenta aos avisos da Defesa Civil e dos órgãos ambientais, seguindo as recomendações para minimizar os impactos das altas temperaturas e impedir que novos incêndios se iniciem. O momento exige cautela e responsabilidade coletiva para proteger o meio ambiente e a segurança de todos.