Na tarde desta segunda-feira (17), um crime brutal chocou moradores de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O sargento da Polícia Militar Bruno Manhães, que atuava no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE), foi executado com diversos tiros de fuzil na Rua Barão de Capanema.
Testemunhas relataram que o policial estava dentro de um carro blindado no momento do ataque. No entanto, a blindagem do veículo não foi suficiente para protegê-lo da violência dos criminosos, que agiram com extrema precisão e brutalidade. A cena do crime ficou cercada por cápsulas de munição de alto calibre, evidenciando a intensidade do ataque.
Moradores da região afirmaram ter ouvido uma sequência de disparos antes de encontrarem o veículo alvejado e o sargento sem vida no interior do automóvel. “Foram muitos tiros, parecia cena de guerra. Depois que os tiros cessaram, vimos o carro parado e chamamos a polícia”, disse um morador que preferiu não se identificar.
Equipes do 14° BPM (Bangu) foram acionadas e isolaram a área até a chegada da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que assumiu as investigações. Policiais civis estão no local para coletar evidências e ouvir possíveis testemunhas que possam auxiliar na identificação dos autores do crime. Câmeras de segurança da região também devem ser analisadas para tentar esclarecer a dinâmica da execução.
Ainda não há informações concretas sobre a motivação do crime, mas a principal linha de investigação levanta a possibilidade de uma emboscada. A polícia não descarta nenhuma hipótese, incluindo a de um ataque relacionado à atuação do sargento na corporação ou possível vingança de facções criminosas.
Bruno Manhães era um policial experiente e conhecido entre os colegas de farda. Sua morte representa mais um duro golpe para a segurança pública do Rio de Janeiro e para a corporação, que lamenta a perda de mais um agente de segurança.
A Polícia Militar ainda não divulgou nota oficial sobre o caso, mas há grande comoção entre os colegas de profissão e familiares. O crime reforça a preocupante realidade da violência que atinge agentes de segurança no estado, onde a atuação contra o crime organizado frequentemente coloca policiais na mira de criminosos fortemente armados.
O caso segue sob investigação, e a polícia busca identificar os responsáveis por essa execução. Informações que possam auxiliar na elucidação do crime podem ser repassadas anonimamente ao Disque-Denúncia pelo telefone 2253-1177.
A brutalidade desse assassinato levanta questionamentos sobre a segurança dos agentes de segurança pública e a crescente ousadia do crime organizado no Rio de Janeiro. O clima na região é de medo e indignação, enquanto a polícia tenta avançar nas investigações e buscar justiça para o sargento Bruno Manhães.