Um terremoto devastador de magnitude 8,7 atingiu a costa da Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, na madrugada de 30 de julho de 2025 (horário local). A profundidade do tremor foi estimada entre 19 e 19,3 quilômetros, com epicentro localizado a aproximadamente 125 a 136 km da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, segundo informações do USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) e confirmado por diversos veículos da imprensa internacional.
Inicialmente, o tremor foi registrado com magnitude 8,0, mas após análises, os dados foram revisados e a intensidade confirmada em 8,7, tornando-o o maior terremoto global registrado em mais de uma década. O evento sísmico foi tão intenso que acionou alertas de tsunami em várias regiões banhadas pelo Oceano Pacífico, incluindo Japão, Alasca, Havaí, Costa Oeste dos EUA e toda a região do extremo oriente russo.
Diversas cidades costeiras foram evacuadas às pressas, incluindo Severo-Kurilsk, onde sirenes de emergência ecoaram durante a madrugada. Ondas entre 0,3 e 4 metros foram previstas pelas agências de monitoramento, e ao menos uma creche foi danificada na Kamchatka, gerando pânico entre os moradores. Imagens de satélite e vídeos amadores circulam nas redes sociais, mostrando a força do tremor e a evacuação em tempo real.
🌍 O maior terremoto desde o Japão em 2011
O último terremoto com magnitude comparável ocorreu em março de 2011, quando o Grande Terremoto de Tohoku, no Japão, registrou 9,0–9,1 de magnitude, seguido de um tsunami devastador que causou milhares de mortes e o colapso nuclear de Fukushima. Desde então, nenhum tremor acima de 8,6 havia sido registrado em qualquer parte do mundo, até este evento em julho de 2025.
A confirmação foi feita por especialistas do USGS e repercutida por veículos como The Guardian, The Economic Times, AP News e San Francisco Chronicle. A imprensa internacional classificou o tremor como o mais poderoso dos últimos 14 anos, o que reforça a gravidade do episódio.
✅ Conclusão
Sim, a afirmação procede: o terremoto de 8,7 na Rússia é o mais forte do mundo desde 2011, e representa um marco na história recente da atividade sísmica global. O impacto ainda está sendo avaliado, mas autoridades alertam para possíveis réplicas e recomendam cautela em todas as áreas costeiras do Pacífico.