O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a causar polêmica nesta segunda-feira (22) ao declarar que teria “descoberto” uma possível causa do autismo. Segundo ele, o uso de Tylenol (paracetamol) durante a gravidez poderia aumentar o risco de a criança desenvolver a condição. A afirmação, no entanto, foi feita sem apresentar qualquer prova científica ou estudo que comprove a relação.
Trump, conhecido por declarações polêmicas e por levantar teorias controversas, fez o anúncio ao lado de aliados políticos, afirmando que pretende abrir uma investigação oficial sobre o medicamento, amplamente utilizado no mundo inteiro para dores e febre. “Tomar Tylenol durante a gravidez pode ser perigoso. É algo que não deve ser feito”, declarou o presidente em tom alarmista.
A fala rapidamente repercutiu na imprensa internacional e dividiu opiniões entre especialistas em saúde. Médicos e pesquisadores ressaltaram que não há evidências científicas sólidas que liguem o paracetamol ao autismo. A comunidade médica destacou ainda que o medicamento continua sendo considerado seguro quando utilizado corretamente e sob orientação médica.
Nas redes sociais, o assunto virou um dos tópicos mais comentados do dia, gerando debates acalorados. Enquanto alguns apoiadores de Trump trataram a fala como uma “descoberta revolucionária”, críticos acusaram o presidente de espalhar desinformação que pode colocar em risco a saúde de gestantes.
Organizações médicas internacionais devem se pronunciar nas próximas horas, reforçando a importância de não interromper ou evitar tratamentos sem recomendação profissional.
Mais uma vez, Trump coloca a saúde pública no centro de uma polêmica global, misturando política e ciência em declarações que podem ter efeitos diretos sobre milhões de pessoas em todo o mundo.
👉 A grande questão agora é: essa afirmação terá consequências práticas na recomendação médica ou ficará marcada como mais uma teoria controversa do presidente norte-americano?