“Vai uma balinha aí?”
Foi assim que o motorista, de aparência simpática, do ônibus 517 me abordou agora no final da manhã. O ônibus estava vazio, apenas eu e ele. Aceitei a bala, logo pensei ” aliás, é só um agrado” e me sentei. Guardei a bala para comer mais tarde. Até que percebi que o motorista ficava olhando pra trás, achei esquisito, mas esqueci dele. Chegou meu ponto, eu desci. Agradeci a viagem e a bala. Já em casa, abri a bala e me deparei com um pequeno comprimido nela. O choque veio. Senti um soco na boca do estômago. Pensei no que poderia ter acontecido comigo se eu tivesse comido a bala naquele exato momento que a recebi. Pensei nas mulheres que comem as balas nos exatos momentos que as recebem.
Os abusos são diários, todas nós mulheres passamos por isso, mas assim, numa sexta de manhã quando o motorista parecia ser uma pessoa tão agradável, que eu quase cheguei a pensar “nossa, mais motoristas assim”. Não! Mais motoristas assim, não!!!!
Faço esse relato a fim de ajudar todas as mulheres para que não sejam futuras vítimas de homens assim. Eu nunca achei que uma coisa como essa poderia acontecer comigo, e aconteceu.
Deixo o alerta a todas as mulheres que pegam não só o 517, mas qualquer tipo de transporte público, somos nós por nós mesmas!
Foi assim que o motorista, de aparência simpática, do ônibus 517 me abordou agora no final da manhã. O ônibus estava vazio, apenas eu e ele. Aceitei a bala, logo pensei ” aliás, é só um agrado” e me sentei. Guardei a bala para comer mais tarde. Até que percebi que o motorista ficava olhando pra trás, achei esquisito, mas esqueci dele. Chegou meu ponto, eu desci. Agradeci a viagem e a bala. Já em casa, abri a bala e me deparei com um pequeno comprimido nela. O choque veio. Senti um soco na boca do estômago. Pensei no que poderia ter acontecido comigo se eu tivesse comido a bala naquele exato momento que a recebi. Pensei nas mulheres que comem as balas nos exatos momentos que as recebem.
Os abusos são diários, todas nós mulheres passamos por isso, mas assim, numa sexta de manhã quando o motorista parecia ser uma pessoa tão agradável, que eu quase cheguei a pensar “nossa, mais motoristas assim”. Não! Mais motoristas assim, não!!!!
Faço esse relato a fim de ajudar todas as mulheres para que não sejam futuras vítimas de homens assim. Eu nunca achei que uma coisa como essa poderia acontecer comigo, e aconteceu.
Deixo o alerta a todas as mulheres que pegam não só o 517, mas qualquer tipo de transporte público, somos nós por nós mesmas!