Funcionando com vereador a menos desde agosto — quando Dr. Gilberto (PMN) foi preso —, o plenário da Câmara do Rio vai finalmente ser recomposto.
Nesta segunda-feira (11), às 13h30, o suplente Ulisses de Almeida Marins (PMN) vai tomar posse, depois que o antigo titular da vaga completou 120 dias de cadeia.
Dr. Gilberto foi denunciado por participar de um esquema de propinas no IML de Campo Grande, que ficou conhecido como “pedágio da morte”. E ainda foi acusado de empregar fantasmas em seu gabinete.
Mas, curiosamente, nunca chegou a ser investigado pelos colegas da Câmara…
O PSOL até circulou uma representação para o Conselho de Ética, só que não conseguiu recolher as 22 assinaturas necessárias.
Além da bancada do partido, formada por Paulo Pinheiro, Marielle Franco, Tarcísio Motta, Renato Cinco, David Miranda e Leonel Brizola, também assinaram Reimont (PT), Luciana Novaes (PT), Leandro Lyra (Novo), Otoni de Paula (PSC), Carlos Bolsonaro (PSC) e Alexandre Arraes (PSDB), suplente de Teresa Bergher, que, na época, estava na Secretaria de Assistência Social.
Ou seja, sabendo que o regimento já poderia dar conta da cassação do colega por causa das faltas, os nobres do Palácio Pedro Ernesto preferiram lavar as mãos e esperar que o tempo fizesse a sua parte.
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Casa cheia
Apesar das votações importantes para o governo na reta final do ano, o plenário ainda vai ficar desfalcado em um vereador até 2018.
O presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB) está de licença médica, e vem sendo substituído por Tânia Bastos (PRB) no comando das sessões.