A violência entre facções criminosas no Rio de Janeiro fez mais uma vítima na última quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025. Um homem identificado pelo apelido “RD”, supostamente integrante da facção Terceiro Comando Puro (TCP), foi brutalmente assassinado no Morro do Fubá, em Cascadura, Zona Norte da cidade. Segundo informações divulgadas por um site de notícias, o crime foi resultado de um ataque coordenado por traficantes rivais do Comando Vermelho (CV), oriundos do Morro do 18.
A ação criminosa teria sido meticulosamente planejada pelos integrantes do CV, que se deslocaram até o Morro do Fubá com o objetivo de eliminar “RD” e ampliar a influência do grupo na área. Após a execução, os criminosos ainda levaram carregadores e equipamentos que pertenciam à vítima, reforçando a guerra territorial entre as facções.
O episódio reflete a contínua disputa pelo controle do tráfico de drogas na região, um conflito que se arrasta há anos e mantém os moradores em estado de constante apreensão. O Morro do Fubá e o Morro do 18 são áreas historicamente marcadas pela rivalidade entre o TCP e o CV, resultando em confrontos frequentes e na insegurança da população local.
A intensificação dessa guerra territorial afeta diretamente a rotina dos moradores, que temem represálias e novos episódios de violência. Muitos evitam circular em determinadas áreas ou sair de casa durante confrontos, enquanto o comércio local sofre com a instabilidade e a presença ostensiva de criminosos armados.
Diante da gravidade da situação, as autoridades de segurança do Rio de Janeiro estão monitorando os desdobramentos do caso e adotando medidas para prevenir novos confrontos. Equipes da Polícia Militar realizam patrulhamentos na região, buscando conter a escalada da violência e evitar que a disputa entre as facções resulte em mais mortes.
O avanço das facções criminosas e a disputa incessante por territórios evidenciam os desafios enfrentados pela segurança pública no Rio de Janeiro. Apesar das ações policiais e de operações pontuais, a realidade dos confrontos entre o TCP e o CV segue sendo um problema persistente, com reflexos diretos na vida da população.
Os moradores do Morro do Fubá seguem apreensivos, temendo que a morte de “RD” desencadeie novos ataques e represálias. A insegurança no local reforça a urgência de estratégias eficazes para conter o avanço do crime organizado e garantir a paz nas comunidades afetadas por essa guerra sem fim.