A comunidade do Piraquê, em Pedra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi palco de mais um capítulo sangrento da guerra entre milicianos que disputam o controle da região. No mês passado, um ataque liderado por um criminoso conhecido como “Chefão” deixou o miliciano Beto morto, acirrando ainda mais o clima de tensão entre os grupos rivais.
De acordo com informações obtidas por moradores e fontes ligadas à segurança pública, o ataque foi direcionado à milícia chefiada por Jefinho, apontado como o atual líder da quadrilha que domina o Piraquê. O grupo de Chefão teria invadido o território em busca de expandir suas áreas de influência e controlar a cobrança de taxas ilegais e a exploração de serviços clandestinos na região.
Durante a invasão, Beto — considerado um dos homens de confiança de Jefinho — foi executado. Testemunhas relataram que o ataque foi rápido e violento, com intenso tiroteio e movimentação de homens fortemente armados. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o desespero de moradores que tentavam se proteger dos disparos.
A Polícia Civil investiga o caso e trabalha com a hipótese de retaliação entre facções paramilitares. Moradores relatam que desde o crime, o medo aumentou e muitos evitam sair de casa à noite, temendo novos confrontos.
A guerra pelo controle do Piraquê é apenas uma das muitas disputas entre milícias que se espalham pela Zona Oeste, região onde grupos criminosos dominam áreas inteiras e impõem um regime de terror à população. Até o momento, ninguém foi preso pelo assassinato de Beto.
🔴 Imagens exclusivas do ataque circulam nas redes e mostram o momento da ação criminosa.



