Publicado em 1º de setembro de 2025 às 18h08 (CNN Brasil)
Um episódio inusitado e polêmico voltou a circular nas redes sociais e gerou indignação entre profissionais da saúde e internautas em todo o país. Um médico e uma estagiária de enfermagem foram flagrados mantendo relações sexuais dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Manaus, no Amazonas. O caso, apesar de ter ocorrido há cerca de três anos, viralizou recentemente após a divulgação de um vídeo que expôs a cena.
As imagens, gravadas de dentro da própria unidade, mostram os dois envolvidos em ato íntimo em um espaço de trabalho. Assim que o vídeo veio à tona, a repercussão foi imediata, com milhares de compartilhamentos, comentários de repúdio e cobranças por medidas das autoridades competentes. O episódio levantou debates sobre ética profissional e o limite de condutas dentro de ambientes destinados ao atendimento de pacientes.
Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) confirmou que o médico atuava por meio de uma empresa terceirizada e destacou que ele já não faz mais parte do quadro de profissionais da pasta. A secretaria também informou que a estagiária não atua mais na UPA, reforçando que ambos estão desligados das funções que exerciam na época do ocorrido.
A SES-AM enfatizou que repudia veementemente qualquer tipo de comportamento que fuja dos padrões éticos e morais esperados de profissionais de saúde dentro de unidades públicas. O órgão reiterou que a prioridade é sempre garantir atendimento digno e de qualidade à população e que condutas inadequadas não serão toleradas.
Embora o caso tenha acontecido anos atrás, a recente viralização do vídeo reacendeu o debate sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde e o impacto que episódios desse tipo podem ter na imagem das instituições públicas. Conselhos de classe e entidades representativas foram acionados para avaliar possíveis implicações éticas e disciplinares, mesmo diante do desligamento dos envolvidos.
O episódio serve como alerta para a importância de preservar o ambiente de trabalho nas unidades de saúde, onde a prioridade deve ser exclusivamente o cuidado com a população. A repercussão mostra que a sociedade cobra, cada vez mais, seriedade e profissionalismo de quem atua em áreas tão sensíveis como a saúde pública.