Uma mulher viveu momentos de terror na tarde desta segunda-feira (10) ao ser sequestrada no estacionamento de uma loja da Cobasi, na Zona Sul de São Paulo. O crime aconteceu em plena luz do dia, quando criminosos a abordaram e a fizeram refém dentro do próprio veículo. Durante o sequestro, a vítima foi coagida a realizar transferências via Pix para os bandidos.
De acordo com informações preliminares, os criminosos agiram de maneira rápida e organizada. Assim que a mulher entrou no carro, foi rendida por pelo menos dois suspeitos armados. Sob ameaça, foi obrigada a dirigir até diferentes pontos da cidade, onde realizou transferências bancárias para as contas indicadas pelos sequestradores.
O crime chamou a atenção da Polícia Militar, que recebeu um alerta sobre uma movimentação suspeita na região. A partir de um rastreamento do veículo e de patrulhamento intensificado, os agentes conseguiram localizar o carro e cercar os criminosos antes que fugissem com a vítima. Houve uma tentativa de fuga, mas os bandidos foram interceptados e detidos.
A mulher foi resgatada sem ferimentos graves, mas em estado de choque. Ela foi encaminhada para uma delegacia, onde prestou depoimento e recebeu apoio. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar outros possíveis envolvidos na quadrilha, que pode estar ligada a outros sequestros-relâmpago na região.
O uso do Pix em crimes desse tipo tem sido uma preocupação crescente para as autoridades. A rapidez das transferências facilita a ação dos criminosos, que coagem as vítimas a realizá-las sob ameaça. Especialistas recomendam que os usuários de serviços bancários ativem limites de transferência, configurem senhas adicionais e utilizem opções de segurança oferecidas pelos aplicativos bancários para evitar situações como essa.
O caso reforça a necessidade de medidas preventivas e de segurança nos estacionamentos de estabelecimentos comerciais. A polícia orienta que a população fique atenta a movimentações suspeitas e, sempre que possível, evite ficar sozinha em locais vulneráveis.
As investigações continuam para identificar se há outros envolvidos e recuperar os valores transferidos. Enquanto isso, o alerta fica para a população sobre esse tipo de crime, que tem se tornado cada vez mais comum em grandes cidades.