Um vídeo inusitado e polêmico envolvendo o bispo Eduardo Costa, conhecido líder religioso de Goiânia (GO), viralizou nas redes sociais nesta semana e gerou intenso debate entre fiéis e internautas. Nas imagens, o bispo aparece caminhando próximo a um bar, usando uma peruca loira e o que internautas afirmam ser uma calcinha. O registro foi divulgado pela página “Goiânia Mil Grau” e, segundo a publicação, teria sido enviado por uma seguidora.
A fonte que compartilhou o vídeo afirmou que Eduardo Costa seria visto com frequência em bares localizados no Setor Urias Magalhães, na zona norte da cidade, e que, supostamente, utilizaria o nome de Deus para obter dinheiro. O episódio rapidamente se espalhou, provocando críticas, memes e comentários irônicos nas redes sociais.
Diante da repercussão, o bispo decidiu se pronunciar publicamente ao lado de sua esposa, Valquíria Costa. Em sua defesa, ele negou qualquer comportamento impróprio e afirmou que tudo não passava de uma “investigação pessoal”. Segundo Eduardo, o disfarce com peruca e short — que, de acordo com ele, foi erroneamente descrito como “calcinha” — tinha como objetivo encontrar um endereço específico.
O religioso contou ainda que o vídeo foi gravado clandestinamente e que, após a filmagem, uma pessoa entrou em contato exigindo pagamento para que o material não fosse divulgado. “Disseram que eu teria até o meio-dia da segunda-feira (11/08) para depositar o dinheiro. Não aceitei, porque não devo nada. Isso é uma tentativa clara de me constranger e usar indevidamente minha imagem”, declarou.
Apesar das acusações de chantagem, Eduardo Costa não confirmou se chegou a registrar boletim de ocorrência, o que gerou questionamentos sobre os próximos passos da situação.
Enquanto alguns fiéis manifestaram apoio ao bispo, afirmando acreditar em sua versão, outros demonstraram desconfiança, pedindo explicações mais detalhadas sobre o motivo da “investigação” e sobre os locais frequentados por ele.
O caso, que mistura elementos de vida pessoal, exposição pública e possível crime de extorsão, segue sendo discutido intensamente nas redes sociais. Até o momento, não há informações sobre qualquer ação policial em andamento relacionada ao episódio.
A polêmica reforça a importância de cautela no uso das redes sociais e no julgamento precipitado de situações expostas de forma viral, especialmente quando envolvem figuras públicas e líderes religiosos.