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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
Seis meses depois de ser espancada por um estudante de direito e lutador de jiu-jítsu em seu apartamento no Rio de Janeiro, a empresária Elaine Caparroz, 55, ainda carrega as marcas da agressão: rosto inchado e com depressões, marcas de mordidas nos braços, desvio de septo e alterações na visão. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Em fevereiro, Elaine e Vinícius Serra, 27, jantaram na casa da empresária depois de oito meses trocando mensagens pelo Instagram. O casal tomou duas garrafas de vinho. Elaine adormeceu e acordou sendo espancada. Passou uma semana internada e até hoje ainda realiza procedimentos de reparação no corpo. A empresária estima ter gasto mais de R$ 60 mil com as intervenções.
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Em entrevista ao @uolnoticias, ela comenta sobre o prejuízo emocional, profissional e financeiro, e diz que pensa na situação de mulheres agredidas que não conseguem pagar pela recuperação. “Tem muita coisa envolvida quando você sofre uma agressão dessas, é uma recuperação longa, demora um ano. Já fiz tomografia facial, implante. E as pessoas que não têm condições?”, reflete.