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Witzel fez um balanço dos primeiros meses de seu governo na área de segurança e disse que está lutando contra duas vertentes do crime organizado. Uma é o tráfico de drogas, classificado por ele como narcoterrorista. A outra é a milícia, comparada à máfia.
Segundo ele, o criminoso que quiser se entregar, seja traficante ou miliciano, será tratado com justiça pelo Estado, com a chance de ser ressocializado e até ingressar em um programa de proteção à testemunha, caso deseje colaborar.
“Tem uma saída. Abandona. Procura as autoridades policiais. Nós vamos acolher, vai fazer delação, nós vamos colocar no programa de proteção e vamos dar uma destinação diferenciada para essa pessoa que quiser abandonar [o crime]. Caminho tem, é só querer. O que nós não vamos tolerar é que isso continue se expandindo. A sociedade não pode ficar refém do crime organizado. Não me importa se o sujeito usa distintivo, se usa farda. Todo aquele que afrontar a lei será investigado, será preso, processado e, se for o caso, será punido”, disse o governador.
Chacina
Witzel disse que a chacina de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, que deixou quatro mortos e cinco feridos, em um bar, no último domingo (26), teve envolvimento de milicianos: “Em São Gonçalo saíram atirando num bar. Já estamos identificando. Mas aquilo ali é guerra de milícia. E nós estamos combatendo a milícia em São Gonçalo”.
Bombeiros
Na solenidade de entrega de equipamentos para o Corpo de Bombeiros, realizada no Monumento aos Pracinhas, foram disponibilizados para a corporação 30 quadriciclos, 16 jipes, cinco motoaquáticas e mais de 60 conjuntos de desencarceramento e salvamento veicular. Também foram entregues 30 pranchas para resgate no mar, 580 flutuadores salva-vidas, 500 coletes táticos de busca e salvamento e 150 equipamentos de proteção individual. O investimento foi de R$ 11,7 milhões.